“Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”

Se os portugueses já passaram a considerar os apoios fiscais e o reembolso de certa quantia na aquisição de bicicletas, a proposta da criar um incentivo no valor de 0,24€/km pedalado para quem utilize a bicicleta no contexto casa-trabalho ou casa-escola (num valor máximo de 600€/ano/pessoa) por certo que integraria bem a ordem de trabalhos de qualquer partido político.

Mas, será que este valor convence, de facto, os portugueses a fazerem-se à estrada de bicicleta para o trabalho e para a escola? Será que não valerá a pena ampliar este incentivo, tornando-o realmente significativo para o rendimento das famílias e alargá-lo para lá daqueles dois usos?

É que as pessoas não vivem só na cidade.

Artigo escrito para TEMPO DE JOGO sexta-feira, janeiro 14, 2022© Direitos reservados

Elas disseram e fizeram-no; pensaram em tudo – ou, pelo menos, expuseram quase tudo o que é possível fazer de “imediato”.

Confesso que nunca me tinha dedicado a estas duas organizações, mas quando o tema toca na ecologia e tem a bicicleta como motor para a sustentabilidade e para um futuro mais “clean” e integrador, cativam a minha atenção.

Ainda nem abordei o tema e já vos convido a passar pelas redes sociais da FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLOTURISMO E UTILIZADORES DE BICICLETA (FPCUB) e da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBI).

Em período de campanha política, entre debates, troca de pensamentos e de galhardetes, direito de antena e declarações um pouco por todos os media, qual não é o português que tem uma boa ideia, uma sugestão para fazer deste país uma sociedade mais desenvolvida e próxima dos parceiros da comunidade europeia? Portugueses que têm ideias e até têm um plano para a sua concretização.

Pois é, foi por isso que acabei a ler os “CONTRIBUTOS DA FPCUB PARA OS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 2022” (explanados, primeiramente, em linhas gereis e, posteriormente, propostas de medidas específicas) e o Manifesto “MUDAR A MOBILIDADE URBANA: do discurso à ação política”.

Contra factos não pode continuar a haver argumentos por parte de quem nos governa nem pode Portugal dar-se ao luxo de pagar multas ou ver-lhe retirados subsídios e financiamentos por não cumprir as metas estabelecidas nem por não desenvolver os projetos indicados. Há aqui três questões incontornáveis: o Estado está obrigado a criar formas de alterar radicalmente as escolhas de mobilidade dos portugueses nesta década para cumprir as metas e os compromissos em matéria de redução de emissões de gases com efeito de estufa; até 2030, pelo menos 10% das viagens nas cidades portuguesas têm de ser feitas em bicicleta, segundo “A Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável 2020- 2030”; a Lei de Bases do Clima determina que o Estado tem o dever de promover a mobilidade ativa.

Ciclovias, bicicletas elétricas, bicicletas disponibilizadas pelos municípios e o ensino para o uso da bicicleta nas escolas parecem já temas com que os cidadãos lusos estão familiarizados e, mais, sedentos de atualizações!

Porém, sendo aqui que aquelas duas entidades se destacam, não basta criar ciclovias e dizer às pessoas que a bicicleta é amiga do ambiente e da saúde: é preciso criar condições para uma circulação segura, condições que representem, efetivamente, um estímulo e um benefício direto, visível, útil para quem deixa o veículo poluente em casa e, por outro lado, repreensões e penas que façam retrair o hábito culturalmente instituído de uma mobilidade individual e poluente.

Se os portugueses já passaram a considerar os apoios fiscais e o reembolso de certa quantia na aquisição de bicicletas, a proposta da criar um incentivo no valor de 0,24€/km pedalado para quem utilize a bicicleta no contexto casa-trabalho ou casa-escola (num valor máximo de 600€/ano/pessoa) por certo que integraria bem a ordem de trabalhos de qualquer partido político.

Mas, será que este valor convence, de facto, os portugueses a fazerem-se à estrada de bicicleta para o trabalho e para a escola? Será que não valerá a pena ampliar este incentivo, tornando-o realmente significativo para o rendimento das famílias e alargá-lo para lá daqueles dois usos?

É que as pessoas não vivem só na cidade. Aliás, quem é que hoje pode comprar casa na cidade? A realidade faz-se num movimento diário das periferias, dos dormitórios, das aldeias e das vilas para os centros urbanos e vice-versa. Por isso, se os euros pesam na hora de decidir que transporte usar nas deslocações para o emprego e para a escola, pesa possivelmente mais a (falta) de segurança e a sinistralidade rodoviária nacional. Mas até as estratégias para intervir sobre isto a FPCUB e a MUBI disseram – falta saber quem as vai fazer!

Consulta útil aqui e aqui.

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