Sim, sou atleta e sou vegetariana!

Sim, sou atleta e sou vegetariana!
Sim, não como animais – nem peixe (peixes também são animais).
Não, não é por ser vegetariana que me interesso tanto pelo tema da alimentação. Acho que a nutrição é uma das áreas mais importantes para o bem-estar e para a saúde em geral!
Não, não acho que seja difícil ser vegetariana. Acho que é interessante, independentemente da dieta pela qual se opte, fazer as escolhas mais saudáveis, variadas, sustentáveis e amigas do ambiente. Para mim a opção vegetariana é o caminho para este fim!
Sim, adoro o que como: faço uma alimentação saborosa, diversificada, livre, colorida, multicultural!
Não, nem quero experimentar! Não é carne: é um cadáver, um animal morto, uma vida tirada!

Aquilo que eu concluo, por experiência e anos de investigação contínua sobre o tema da nutrição, é que quer se seja sedentário, praticante lúdico e ocasional de atividade física, quer se seja um maratonista, um ciclista ou um triatleta, cada atividade exige um tipo de dieta diferente e personalizado. Apesar de haver, para tudo, para a alimentação como para o treino, como para qualquer outro aspeto da nossa vivência, linhas gerais e orientadoras, a maior eficácia, bem-estar e harmonia deriva da adequação ao próprio indivíduo (nas suas componentes físicas, assim como nas suas crenças, valores e objetivos).

Quanto à “dieta vegetariana”, tal como qualquer outra, desde que bem planeada, que inclua uma elevada variedade de alimentos de origem vegetal , é capaz de satisfazer as necessidades energéticas e nutricionais de qualquer ser humano, podendo ser adaptada a todas as fases do ciclo de vida e condições (incluindo grávidas, lactentes, crianças, adolescentes e idosos) e a atletas.
Como atleta, claro que faço tudo para garantir um bom equilíbrio entre hidratos de carbono, proteínas e gorduras – os três são necessários para compensar o uso de energia. Os hidratos fornecem energia, enquanto as proteínas e as gorduras ajudam a recuperação dos músculos após o esforço. Também é preciso uma boa seleção de micronutrientes e vitaminas. Por isso, também dedico especial atenção aos ácidos gordos ómega 3, cálcio, ferro, iodo, zinco e vitaminas B12 e D, sendo a suplementação eventualmente necessária (mas, sublinho, não por ser vegetariana mas por ser atleta; defendo que todos devem responsabilizar-se pela própria saúde, fazendo análises regularmente e seguindo as orientações do médico e especialista em nutrição).

A partir do momento em que há evidência científica a favor da maior presença de alimentos de origem vegetal para reduzir o risco de doenças crónicas, como a doença cardiovascular, certos tipos de cancro, diabetes tipo II e obesidade, para mim, foi e é razão mais do que suficiente para se considerar e integrar o plano alimentar vegetariano. Porém, já de há uns anos para cá, para além dos efeitos benéficos relacionados com a saúde, questões relacionadas com o bem-estar dos animais, o ambiente, a ética, a (multi)cultura, a espiritualidade, a sustentabilidade, o comércio português e local, entre outras, têm servido para reforçar aquela que começou por ser uma “opção no prato” e hoje é a minha identidade (em construção).

Se não bastasse aos 39 anos estar a disputar campeonatos nacionais entre as atletas elites e a partilhar pódio com “meninas” quase 20 anos mais jovens para atestar que está tudo bem comigo e com o meu rendimento físico, posso nomear atletas de sucesso a nível mundial que praticam uma dieta vegetariana:  Novak Djokovic, Lewis Hamilton, Venus Williams, Dave Scott, Andreas Cahling, Surya Bonaly,  Billy Jean King, Fiona Oakes, Edwin Moses, Paavo Nurmie, Bode Miller, Martina Navratilova, etc., etc., etc. Para além dos atletas que regem assim o seu padrão alimentar, é de conhecimento científico que a carne é tóxica e acidificante pelo que, em período de competição, atletas Pro vêm o cardápio prescrito pelo nutricionista ao chef da equipa reduzido naqueles alimentos e na refeição de recuperação / pós prova está mesmo ausente como forma de otimizar a performance desportiva.


Garantir um aporte energético e nutricional adequado ao nível de atividade física deve ser uma prioridade para todos os atletas, sejam vegetarianos ou omnívoros. Uma dieta de base vegetal equilibrada destaca-se pela sua riqueza em micronutrientes (potássio, magnésio, folato, vitaminas A, C, E e K), antioxidantes, polifenóis e pela elevada presença de alimentos fornecedores de hidratos de carbono, nomeadamente cereais, leguminosas e fruta, características que a tornam interessante a nível de rendimento desportivo e de recuperação.

As necessidades energéticas variam muito entre atletas. Para além de fatores inerentes ao próprio atleta, tais como sexo, idade e composição corporal, outras variáveis do exercício praticado, como a duração, intensidade e a periodização do treino (que pode variar de dia para dia e com a fase da época desportiva), são determinantes. Atingir as necessidades energéticas poderá ser um desafio para qualquer atleta, vegetariano ou não, pelo que encorajo sempre muita leitura e acompanhamento profissional. Tenho consciência e sei que a minha dieta tem um elevado teor de fibra, , que há características próprias quanto à biodisponibilidade de certos nutrientes nos alimentos de origem vegetal e, não só mas também,  por isso faço várias refeições/snacks ao longo do dia (~5-8/dia), elejo alimentos com elevada densidade energética (ex. frutos oleaginosos) e tenho o meu dia alimentar devidamente organizado, de forma a ter sempre os alimentos de que necessito facilmente disponíveis – para isto o plano nutricional é imprescindível. Estas pequenas e frequentes refeições de adequada densidade de energia e nutrientes, também previnem distúrbios gastrintestinais durante o exercício, evitam a fadiga e inibem períodos de fome (e consequente ingestão excessiva de alimentos).

Quanto à velha questão “E a proteína?”. Nem só do animal vem a proteína!!!
Mas isso é tema para o próximimo artigo!

Mantém-te em atividade por ti e pela sustentabilidade!
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Ver Ilda Pereira – PT de Desenvolvimento Pessoal

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