Dedicado à minha valente Coachee Isabelinha
Agora que estou dedicada ao projeto de desenvolvimento pessoal #ucan , chegam até mim pessoas (de todas as idades) que querem não só andar de bicicleta, mas andar bem, com qualidade e segurança.
Uma das primeiras habilidades a adquirir é “pedalar com sapatos de encaixe”.
Nas aulas, para além de explicar e executar junto dos meus coachees, há também uma exposição do exercício e dos benefícios de pedalar com “os pés presos à bike”.
Hoje, partilho contigo um conjunto de dicas que ajudarão a tornar a transição dos pedais planos para os de encaixe o mais perfeita possível.
🥇Primeiro: esquece tudo o que já ouviste dizer sobre o tema. Limpa a tua mente. Abraça a tua experiência e a tua relação com a bike (e com os pedais, logicamente).
Pedais de encaixe são pedais que te permitem estar preso à bike, formando um único elemento com ela. Ups! Soa a casamento! Soa a compromisso! 😉
Brincadeiras à parte, sabias que, quando não havia pedais de encaixe, os pilotos costumavam prender-se nos pedais, usando correias para os dedos dos pés? Isto porque já eles tinham a perceção de que a pedalada seria melhor (mais fluída e produtiva) se não houvesse hipótese de espaço e de perder potência em qualquer momento do exercício / prova. Os sistemas de pedais de encaixe modernos vieram não só acabar com aquele incómodo extra como, na verdade, vieram trazer mais segurança (porque agora sim: podes soltar o clipe quando for necessário e o mais seguro).
Aprender a pedalar pode parecer assustador, mas depois de umas aulas práticas, realmente torna-se uma segunda natureza. Na verdade, a maioria das pessoas que costuma andar de bicicleta acha difícil usar pedais planos – todos nós temos algo a aprender.
Porque deves de aprender a pedalar com pedais de encaixe?
- Pedalar com os sapatos encaixados permite-te recrutar mais músculos das pernas com mais eficiência. Enquanto com pedais planos tendes a obter mais direção quando empurras para baixo, com pedais de encaixe também crias propulsão para a frente quando puxas para cima.
- Se os teus sapatos estão a encaixar no ponto certo para o teu pé (é importante fazer o fit) e a altura do selim e a posição anterior / posterior estão corretas (bike fit é importante), tu encaixarás na posição ideal – limitando a possibilidade de lesões e melhorando a eficácia.
- Os pés não deslizam como acontece com as plataformas (relacionado com a eficácia e diminuir riscos de lesão).
“Ok! Ok, Ilda! Já percebi os benefícios, mas: como é que eu faço para adquirir essa habilidade de andar com os pés presos?”
🥇Primeiro: MINDSET
O pressuposto essencial para obter sucesso nesta tarefa é a programação mental! Foca o teu objetivo! Visualiza! Visualiza o sapato! Visualiza-te em cima da bike com os pés encaixados! Tira fotos! Podes usar um muro onde te encostas ou, se possível, usa o rolo! Vê onde e qual é a parte do teu pé que encontra o encaixe no sapato.
Depois de te estudares em “união” com a bike, agora sim: vamos à prática!
- Começa com um pé já engatado (encaixa em baixo) e puxa esse pé cá para cima (topo da pedalada – alavanca)
- Empurra esse mesmo pé para baixo com o pé preso e senta-te no selim
- Quando o pedal e o teu pé desencaixado se encontram, aí é o momento de “celebrar”, exercer pressão e “sentir/ouvir” o encaixe
- Aquela primeira pedalada é a única e a que te dá velocidade e tempo para encaixares o outro pé
- Repete. Repete. Repete.
- Relaxa
- Observa o ponto em que o pé desencaixado encontra o sapato e o momento em que a pressão leva ao encaixe
- Repete. Repete. Repete.
- Para te libertares dos pedais basta torcer o tornozelo para fora. Encaixar é tão intuitivo e mecânico quanto desencaixar.
Dicas para aprender a usar pedais de encaixe
- Pratica o encaixe e desencaixe, visualizando, observando, no rolo.
Lembras-te de como, quando andaste de bicicleta pela primeira vez, equilibrares-te em duas rodas parecia um grande e assustador desafio? Provavelmente não! Mas, o que eu quero dizer é que, na verdade, isto agora é muito semelhante a observar uma criança a pedalar pela primeira vez para perceber que não é uma habilidade inata. No entanto, com a prática, com a repetição do exercício, do entendimento da relação do corpo humano com a bike e com a vontade de pensamento, agora está enraizado no cérebro, certo?
Aqui estão algumas dicas para ajudar a acelerar o processo …
Aprende que “parar = soltar“
‘Momentos sem fixação’ ou quedas sem fixação acontecem quase sempre quando te esqueces de que para parares precisas de soltar / desencaixar. O resultado, geralmente, é uma queda e uma queda em baixa velocidade (o que raramente resulta em mais lesões do que um ego machucado).
MINDSET
É preciso treinar o cérebro para entender que parar = soltar. Se te esqueceres, não entres em pânico! Desencaixar leva menos de um segundo. Então: calma! Age com serenidade e confia em ti e no tempo!
Pratica dentro de / em casa
Pratica encaixar e desencaixar dentro / em casa antes de o tentares fazer nas voltas longas. Encosta-te ao batente de uma porta ou experimenta no rolo (se tiveres um). Isso ajudar-te-á a interiorizar o processo.
Pratica num parque ou em algum lugar tranquilo
Se estás realmente nervoso, para além de poderes fazer exercícios de relaxamento / concentração / meditação, testa o processo primeiramente num parque amplo ou numa ciclovia – nesse tipo de contextos é menos provável que precises de parar repentinamente nos semáforos, cruzamentos ou por encontro com outros usuários da estrada.
Ajusta os níveis de tensão
A maioria dos pedais permite que ajustes os níveis de tensão – usa uma tensão mais baixa nas primeiras pedaladas , facilitando o desengate.
Lembra-te de que podes pedalar até encaixar
Se demorar mais do que gostarias e do que o ideal para criar aquele som de ‘estalo’ satisfatório que indica que as duas superfícies estão conectadas, simplesmente coloca o pé no pedal e pedala normalmente até conseguires. Isso pode ser útil quando te sentes pressionado – como ao afastares-te dos semáforos ou dos cruzamentos ou na partida para uma prova. Porém, cuidado: o pé desencaixado pode escorregar quando queres colocar pressão / velocidade e há o risco de lesão / acidente. Por isso é tão importante praticar, praticar, praticar, visualizar, visualizar, repetir!
21 dias! 21 dias de prática destas dicas e vais surpreender-te com os resultados!
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Excelente descrição, não sei quanto me falta para superar, mas já houve uma certa adaptação desde o início até agora!!
“Processo é sucesso”!
Foi a pensar em ti, em teres sempre a “aula contigo”, que redigi este artigo!
De certo que ele ajudará outras pessoas na tua situação.
Partilha! Ajuda-as!
Beijinho