É urgente dedicares tempo a aprender e falar sobre Inteligência Emocional.
Algumas estatísticas comprovam que estamos a sofrer por não sabermos gerir as nossas emoções:
👉1 em cada 5 portugueses sofre ou já sofreu de uma perturbação mental (Católica Lisbon Business & Economics, 2022)
👉14% dos portugueses sofreu de burnout e 82% está em elevado risco (Expresso, 2019)
👉De 18 países da Europa que responderam ao inquérito, Portugal estava no top onde a população mais reportava sentir momentos preocupação ao longo do dia (Gallup, 2021)
👉Portugal surge em 2º lugar no número de vezes que as pessoas se sentem tristes durante o dia (Gallup, 2021)
👉Portugal surge em 5º lugar na perceção de momentos e situações de stress (Gallup, 2021)
E infelizmente poderia continuar…
A falta de compreensão sobre as emoções é um fenómeno que alimenta estas estatísticas.
Nem tudo se deve às emoções, mas as emoções surgem naqueles momentos e a forma como lidamos com elas vai determinar o nosso bem-estar.
É estimado que o ser humano experiencie centenas de emoções por dia, sendo que estas advêm de regiões mais primitivas do cérebro. Aquilo que nos ajuda a não reagir constantemente por impulso e a não nos tornarmos seres puramente emocionais, é a parte superior e executiva do cérebro, o córtex pré-frontal, que se situa no neocórtex, denominado por Daniel Goleman por “cérebro racional“. Este é o grande desafio diário que a inteligência emocional procura resolver:
conseguir equilibrar a comunicação entre estes dois cérebros, o mais primitivo e o racional.
Além da saúde, a Inteligência Emocional é também cada vez procurada no mercado de trabalho.
Um artigo da McKinsey apontou que a procura por esta competência irá crescer 26% até 2030 e o World Economic Forum coloca a Inteligência Emocional como uma das 10 competências mais procuradas e valorizadas.
Se já acompanhas o meu trabalho, sabes que me dedico ao desenvolvimento da Inteligência Emocional em língua portuguesa, sendo impulsionadora do conceito em Portugal.
Nas nossas sessões, vamos falar sobre a ciência da inteligência emocional, mas também sobre como colocar a informação em prática.
A inteligência emocional é a base do desenvolvimento pessoal.
São as nossas emoções que controlam as nossas decisões e são as nossas decisões que definem o resultado da nossa vida. Este é um facto, uma verdade incontestável.
Quando estamos sujeitos a stress, o nosso corpo produz adrenalina e cortisol, o que acelera vários processos metabólicos, dando-se um aumento do ritmo cardíaco e da respiração, bem como da pressão arterial e do açúcar no sangue. O cortisol contínuo, pode causar um aumento do nível de açúcar no sangue e do colesterol, e, como a sua produção exige determinadas vitaminas e sais minerais, os níveis constantemente altos podem esgotar os principais nutrientes do nosso corpo.
Como a adrenalina provém do neurotransmissor dopamina (associado à motivação), a necessidade de produzir cada vez mais hormonas de stress, pode conduzir a uma deficiência deste neurotransmissor, podendo causar oscilações de humor.
Os psicólogos organizacionais Cary Cherniss e Robert Caplan, revelaram que o ensino de competências de consciência emocional a consultores financeiros da American Express Financial Advisors, onde aprenderam a identificar as suas próprias reações emocionais em situações de desafio e a ficar mais conscientes das conversas interiores improdutivas que originavam insegurança e vergonha, resultou num aumento das receitas por consultor.
Essa consciência emocional permitiu-lhes usar estratégias para lidar com os problemas e puderam, assim, ser mais eficazes no trabalho, gerando mais rendimentos para si próprios e, presumivelmente, aconselhando melhor os clientes (Chermiss & Goleman, 2001).
Por exemplo, a inteligência emocional pode ajudar na forma como um estudante lida com a frustração, devido, por exemplo, a uma nota menos simpática. Nestas alturas, o maior impulso é desistir, mas a prática da inteligência emocional pode ajudar o estudante a adotar estratégias para atingir melhores resultados.
Outro exemplo do impacto da inteligência emocional na produtividade foi analisado num estudo para o Banco Imperial Canadiano de Comércio, tendo sido verificado que as competências emocionais representavam 32 por cento das vendas efetuadas e 71 por cento das vendas em pipeline (Stein & Book, 2002).
Num estudo específico, as competências emocionais representavam 48 por cento do que diferenciava os líderes de grande atuação, dos líderes de fraca atuação. Por outras palavras, quase metade das competências necessárias para se ser um bom líder são emocionais e sociais. Neste estudo em concreto, as competências responsáveis pelo sucesso foram a autoconfiança, as relações interpessoais e o otimismo (Stein & Book, 2002).
Valerá a pena?
Claro que sim! A tua alma não é pequena! Vou ensinar-te uma série de novas habilidades e guiar-te a um entendimento mais profundo sobre quem és e como usar as tuas competências para concretizares os teus objetivos.
As sessões serão inspiradoras, cheias de insights e dicas práticas para implementares na hora.
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