“TUDO QUE VOCÊS GOSTARIAM DE SABER A RESPEITO DA SAÚDE PÉLVICA DAS CICLISTAS”
Dos bikefits, aos cremes pré e pós pedalada, passando pelos calções

O Blog
“TUDO QUE VOCÊS GOSTARIAM DE SABER A RESPEITO DA SAÚDE PÉLVICA DAS CICLISTAS”
Dos bikefits, aos cremes pré e pós pedalada, passando pelos calções
Não sei se se passa convosco, mas acredito que muitos atletas, independentemente da categoria, dedicam grande parte dos dias à implementação de estratégias para controlar as necessidades, as emoções e os comportamentos. Talvez todos vivam assim porque a sociedade, a família e os eventos da vida os levem a essa procura incessante, muitas vezes, sem terem consciência disso – porém, os atletas experimentam a busca em todas essas áreas e ainda mais exacerbadamente no desporto.
Continuar a ler ““Quando me aceito como sou, posso então mudar.” (Carl Rogers)”Provavelmente esta é a questão mais associada ao duo “Atletas femininas”. Porém, no meu caso, já há muitos anos (quase tantos quanto aqueles em que compito enquanto atleta elite), a questão foi: será que é saudável continuar a treinar NÃO menstruando?
Habituei-me ao facto. Aliás, sem pudor, afirmo que até sentia alguma vaidade em estar entre as atletas elite cuja constituição e performance se revertia nessa amenorreia e mesmo que os profissionais de saúde e fisiologia me dissessem que era importante repor os ciclos menstruais. Como não tencionava engravidar, sentia até um alívio em não atravessar aquelas fases. Verdade seja dita que, durante imensos anos, a própria comunidade científica e desportiva não via qualquer problema nas atletas amenorreicas. Porém, hoje o pensamento especializado é outro. Até as pedras mudam perante a força dos agentes erosivos, e eu também mudei! Compreendo o meu corpo e toda a minha existência como uma unidade que deve de estar em harmonia com a sua natureza.
Quando chega a hora de dar de comer a um ciclista, a primeira coisa que vem no menu é Pasta Pasta Pasta!
Mas porquê? De onde surgiu essa ideia de que ciclistas têm que comer massa? A resposta é simples: trata-se de nutrição para a recuperação porque, para abastecer “o tanque” – mais conhecido como barriga – com muita quantidade de hidratos de carbono, as massas desempenham um papel hegemónico no plano alimentar dos ciclistas.