One more week! 🇨🇻💚
Uma semana que contou com uma dura segunda-feira e uma sexta-feira de nervos!

Por aqui, como eu costumo dizer, até dou aulas de inglês! 👩🏼🏫🇬🇧 Porquê? A verdade é que eu vim ao desconhecido: não sabia das burocracias, dos trâmites legais… Não sabia, tão pouco, que passaria a ter o estatuto de residente permanente. Assim, fiquei com “goosebumps” quando, na embaixada consular de Portugal, li, na minha folha de registo, “estatuto: permanente”. Há uma série de “papelada” a preencher, tratar, entregar, cruzar… Tudo se faz, é certo! Mas o meu “Smart watch” não deixa de me informar que estou com níveis de stress anormalmente altos. 🫣

Entre estes assuntos, a vida mundana quotidiana e a necessidade de ser profissional e socialmente aceite, integrando um grupo, há todo o trabalho de preparação de aulas, de observação de resultados, de criação de regras, dinamização de atividades, etc., etc., etc.

Se eu estou arrependida? Mas é que nem um pouco! 🥴 Contudo, tenho agora mais clareza daquilo que é ser professora expatriada! And it can be, as the movie, a big bold beautiful journey! Tenha eu a graça de assim a viver!

Os alunos são alunos: encantadores, diversos, complexos, polarizados, curiosos, apáticos, disciplinados, disruptivos… Alunos! Gradually, haveremos de progredir! Estamos às portas da segunda semana (3a, mas 2a em carga letiva específica) e, quem sabe, tal como nas provas por etapas há atletas a quem o primeiro dia corre sempre mal, pode ser que também por aqui agora é que estejamos prontos para ir a jogo.

De resto, também de lazer e cultura se faz a estadia. A ilha é diversa. De onde habito ao oceano são cerca de 20′ de caminhada. 🥾 Depois, junto à praia da Kebrakanela, vou às aulas de Bodypump ao ar livre com um cenário idílico à minha direita (o céu a tocar o atlântico). Continuo, por mais uns 7′ e estou na Prainha, onde, com o farol ao fundo, sinto estar a nadar num cena de filme de televisão.

Por fim, depois de explorar um perímetro circular de cerca de 20-25km, ontem fomos pela natureza até à Cidade Velha. A Cidade Velha é precisamente isso: uma cidade velha. Uma praça e meia dúzia de ruas que de lá se dispersam, ora em direção ao oceano, ora em direção à montanha. Lá há o pelourinho, a rua das bananas (a primeira portuguesa por cá) e uma igreja onde, de facto, jazem desde o rei Sebastião sétimo a várias personagens socialmente pertinentes para aqueles séculos. Gostei da cidade, mas gostei ainda mais da paisagem do verde ao azul das águas que se ultrapassa ao longo da viagem.

Entretanto, hoje irei com as minhas colegas até uma praia – penso que “Praia Baixo”. Uma viagem que se fará de carro porque está afastada. Dou notícias depois.

“No stress”😜