Desde o Bronze no Campeonato Nacional XCM


When you must slow down, you have to slow down. Some may call it “life”, others “cosmos”, “destiny”, “energy”… You may call it whatever pleases you the most but there is no such thing as casualty in life. Porque lo que toca toca! No vale la pena seguir intentando, dando lo todo, lo que tienes y que no tienes hasta que te fundan las fuerzas. Logo, esquece o drama ou a epopeia: a vida é o que é e tem de ser vivida pelo que é, sem artifícios barrocos nem acessórios kitsch.

Se estás doente, estás doente. Ponto. É um estado! Não uma condenação! E vai passar! Tudo passa! Até aquele abraço super super show off no final de uma linha de meta vai passar! Tudo passa! O que não passa é aquele abraço sentido  extrovertido ou não, mas sentido! Esse não passa! Esse está sempre lá, mesmo quando na omnipresença.

A vida é isto: não uma plantação de limões mas um grande manto de natureza. Podes saciar-te como um lord debaixo duma cerejeira rubra mas há de chegar o momento em que de muito te valerá ter aprendido a distinguir os melhores limões, a saber fazer com os piores um bom protetor imunitário e, se a sabedoria da experiência te valeram, terás quem traga os ingredientes para, mais do que uma limonada, te aqueceres com uma infusão ou, até, um doce reconfortante para uma tarde de Picnic  sobretudo agora que o verão chegou!

Por estes dias, lutei pela camisola de campeã nacional de XCM, pedalei, acreditei e, numa certa altura da corrida, vi-me no dia seguinte vestida de branco. Não aconteceu! A “sorte”, o “destino”, o “karma”, seja lá o que for, assim não quis. E eu terminei feliz comigo mesma pela prestação que me levou à medalha de bronze e feliz por aqueles abraços omnipresentes e pela alegria dos que , há anos, me acompanham e acreditam.

No dia seguinte, claro que me sentia reenergizada por aquela performance! E foi só isso: um dia seguinte! Um dia seguinte a que já se seguiram outros porque “a sorte dá muito trabalho” e não é minha madrinha! E porque tudo passa! Para os outros, tudo passa e , por mim e para mim, quero que passe só o melhor de cada um, de cada momento, de cada oportunidade. Logo, eu também choro, eu também tenho “pedras no meu caminho”, eu também adoeço mas vale a pena cansar o mundo com mais estas essências de negatividade? Mudaria alguma coisa? Eu acredito que não! Tal como o tenista recordista, também eu sou uma pessoa otimista e penso que isso me ajuda nos momentos difíceis da minha vida…

 

Obrigada 🙏

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *