Saudade

Saudade.
Essa palavra tão portuguesa e tão repetida.


Tantas vezes eu dizia “Tenho saudades de pizza!”, “Tenho saudades de ver o mar!”, “Tenho saudades de ficar a ver um filme.”, “Tenho saudades” disto e daquilo, para aqui e para ali, para isto e para tudo, sem peso nem medida.
Pois bem! Agora sei pesar e sei medir a força desta palavra. Agora eu sei o que é ter náuseas de saudade. O que é ter vómitos. O que é querer comer e não poder!
A palavra veio assim no longo passar dos dias caboverdianos. Foi-se instalando entre os raios de sol e as ondas repletas de peixes do oceano Atlântico.
Agora eu sei o que é ter saudades de ti, meu amor. Eu sei o que é a saudade! Jamais voltarei a pronunciar-te em vão!

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