Descobre a bicicleta e nunca mais terás rotina na tua vida! Esta é uma frase que muitas vezes acompanha os meus posts nas redes sociais, especialmente após os treinos.
2018 trouxe esta nova experiência: pela primeira vez alinhei numa prova de ciclocrosse.
Não tenho experiência da vertente mas, como não poderia deixar de ser, encanta-me o (novo) comportamento da bicicleta; gozo a cada deslize que não esperava, a cada vez que quase vou cair…
“Isso é porque o brinquedo é novo!”, estarão já aí a comentar! Não, o brinquedo não é novo: o quadro já tem uns anos, as rodas também estavam a pedir para sair para o terreno e só a forqueta foi «o grande investimento» (o presente do Pai Natal).
Ou seja, já perceberam que, naquela atitude aventureira que me caracteriza, fui ao Campeonato Nacional porque era a oportunidade que tinha de “brincar com o brinquedo novo”.
“Ah e tal… Não se vai a um Campeonato Nacional brincar!” Não! Vai fazer-se aquilo que se faz todos os dias: fazer o que se gosta, aquilo para que se tem talento, aquilo que deve de ser feito e honrar o que me proponho fazer! E sim: DIVERTI-ME IMENSO e aprendi muito num circuito que todos consideraram super complexo, exigente e técnico.
Agora é altura de refletir sobre a experiência, tirar ilações e planear o futuro (até mesmo o de voltar ou não a repetir a participação no ciclocrosse).
Diz a história do ciclismo que “o CX foi criado por ciclistas europeus de estrada com a finalidade de manter o seu condicionamento físico durante o outono e inverno”. Ora, para mim que em pleno Outono ainda estava a competir em XCO (Cross Country), XCM (maratonas) e XCS (provas por etapas)o treinador considera este exercício demasiado “adiantado” (prematuro). E eu? O que considero eu? E tu, o que farias?